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SINDICAL

O retrato da realidade

24 horas. Esse foi o tempo que a família de Luiz Henrique Cheregato dos Santos, esperou pela liberação do corpo do ex-investigador, que faleceu após um grave acidente de carro na Avenida Afonso Pena, em Santos. A colisão aconteceu na manhã da última quarta-feira. No entanto, o trabalho pericial foi concluído apenas no início da tarde do dia seguinte, causando tristeza e angústia aos parentes, que aguardavam para a realização do velório.

A história apenas retrata a realidade da Baixada Santista e Vale do Ribeira, que está prestes a completar dois anos com apenas um IML para atender toda a região. Com o Instituto Médico Legal de Santos fechado desde o início do ano passado, todos as ocorrências são direcionadas para Praia Grande. E não para por aí. Se não bastasse o funcionamento de apenas um prédio do IML, ainda há a falta de funcionários, que prejudica a qualidade e a agilidade do serviço. A família de Luiz Henrique não era a única na “fila” de espera. Outras pessoas também estavam à mercê da burocracia e do descaso da administração estadual.

“O governo insiste em fingir que não está vendo esse absurdo. E nesse caso ainda estamos falando de um ex-trabalhador da categoria. Além de ter passado por todas as dificuldades em vida, a família ainda sentiu na pele o sucateamento da nossa instituição. Os fatos estão aí frequentemente corroborando com a nossa luta por mudança. Há tempos estamos denunciando esse cenário lamentável. É vergonhosa a inoperância da administração em trazer solução para o problema, permanecendo inerte diante da gravidade. Uma incompetência sem fim”, destacou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.

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