E a história dos Policiais Civis é realmente marcada por ditados populares. Mais uma vez ficou claro que “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Ou seja, não adianta insistir, no que depender do Sinpolsan, os Policiais Civis serão protegidos contra o coronavírus e contra as arbitrariedades da administração. Uma nova conquista acabou de ser anunciada, após ação efetiva do Sindicato. A Justiça determinou, nesta sexta-feira, a suspensão das correições, previstas para acontecer entre os dias 22 e 30 deste mês.
Conforme consta na decisão judicial, o motivo é óbvio: “a condição do Estado de São Paulo no que diz respeito à pandemia é extremamente preocupante, tanto que o Governo Estadual anunciou recentemente a implantação da Fase Emergencial do Plano SP (fase vermelha), com aumento das restrições em diversas atividades, o que demonstra a urgência e necessidade de ações que consigam frear o avanço do contágio e tragam consequente redução do número de internações, ante o premente risco de colapso do sistema de saúde estadual”.
Diante do cenário, não faz sentido que os profissionais de segurança, que já estão na linha de frente por serem essenciais, sejam submetidos a uma auditoria durante um período tão delicado, cuja principal orientação é evitar a realização de atividades sem caráter de urgência. “Deixamos claro que estamos atentos e seguiremos com a luta até o fim para evitar que os trabalhadores sejam colocados em risco, já basta o descaso com a falta de equipamentos e até mesmo álcool em gel vencidos”, disse o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.
Para o presidente da Feipol Sudeste, Marcio Pino, a vitória mostra que as entidades seguem no caminho certo, cumprindo com a sua missão. “É uma pena que sempre tenhamos que recorrer à Justiça, mas se é o único meio de defender os policiais, continuaremos fazendo”.