Após um período de pandemia marcado pelo descaso do governo na prevenção dos Policiais Civis contra o Covid-19, o Sinpolsan, em parceria com a Feipol Sudeste, luta, agora, para que a categoria tenha prioridade na campanha de vacinação. Considerados trabalhadores essenciais, os profissionais de segurança seguem nas ruas desde o início do isolamento social ficando, consequentemente, à mercê do vírus. E o pior, sem os equipamentos de proteção necessários, devido ao desleixo do poder público.
A mobilização do Sindicato junto à Federação começou, nesta quinta-feira, quando os presidentes das entidades, Renato Martins e Marcio Pino, respectivamente, estiveram com o diretor de Saúde de Mongaguá, Marcelo Veiga do Marco, para garantir que seja respeitado o Plano Nacional de Imunização editado pelo Ministério da Saúde e, consequentemente, os Policiais não sejam esquecidos. E o resultado do encontro foi positivo com o comprometimento do representante da Prefeitura e um ofício protocolado.
“A Diretoria de Saúde de Mongaguá reconhece a importância da vacinação para esse público alvo da polícia. Temos toda uma programação baseada nisso e assim que as doses chegarem eles serão prontamente atendidos, observando o grau de risco de gravidade para cada caso, já que as doses estão vindo em número reduzido”, explicou Veiga do Marco.
Para Martins, que está à frente do Sinpolsan, nada mais justo que os Policiais Civis façam parte do grupo prioritário. “Eles não têm a opção de ficar em casa e estão há quase um ano correndo riscos. Tivemos muitos infectados e muitos que, infelizmente, vieram a falecer. Eles merecem esse cuidado e vamos garantir esse direito”.
Pino, que participou ativamente de muitas ações para proteger a categoria contra o coronavírus, está pronto para mais uma conquista. “Fomos à Justiça brigar para que os trabalhadores recebessem os itens básicos de segurança. Agora é nosso papel fiscalizar a atuar para que os policiais recebam logo a vacina”.
