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SINDICAL

Segurança pode ser prejudicada pelo coronavírus

Há um ditado chinês que diz “podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos”. Pois é, parece que, mais uma vez, o governo está colhendo o que plantou.

Com mais de 600 policiais afastados devido ao coronavírus, o País sentirá, agora, o reflexo da falta de planejamento de quem nunca priorizou a segurança e sempre fechou os olhos para o déficit de funcionários nas delegacias.

O próprio número de profissionais internados ou em isolamento reflete a falta de medidas emergenciais e efetivas do poder público para preservar aqueles que estão à frente de uma atividade considerada essencial. E mais, que estão em contato direto com a população.

Sindicato ativo

Enquanto a Secretaria de Segurança Pública afirma que “tem adotado todas as medidas necessárias para garantir a proteção acerca da Covid-19, como aquisição e distribuição de novos EPIs, máscaras e luvas, para os servidores e agentes de segurança”, o Sinpolsan segue com ações na Justiça para preservar os trabalhadores.

O Sindicato defende a distribuição dos insumos e a falta de necessidade da presença de 100% do efetivo.

Seja na sala de necropsia ou até mesmo no registro de um Boletim de Ocorrência, os policiais estão, constantemente, à mercê do COVID-19. E a tendência é piorar já que eles não podem atender a #fiqueemcasa.

Diante desse cenário, vem a dúvida, se a falta de efetivo já era um dos principais problemas da categoria para atender a demanda da criminalidade, como ficará com uma perspectiva de milhares de policiais afastados?

“Há anos lutamos para a contratação dos policiais aprovados em concurso público e, também, pela realização de novas provas, mas sempre fomos ignorados. É preciso planejar, olhar o presente e a longo prazo. Estamos vivendo uma situação atípica. Se já era difícil atender as solicitações do dia a dia com a quantidade de funcionários existente, como faremos sem tantos companheiros? Agora é a hora da verdade, sr. governador”, avaliou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.

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