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Sinpolsan lamenta morte de diretor

Não é de hoje que o Sinpolsan tem denunciado a insegurança na Baixada Santista. No entanto, dessa vez, o protesto do Sindicato veio acompanhado de muita tristeza, já que a vítima foi o diretor da entidade, Marcelo Cassola, assassinado na última segunda-feira, no bairro da Caneleira, em Santos.

Em reportagem veiculada pela TV Tribuna, o presidente do Sinpolsan, Renato Martins, e a advogada Marcela Pino lamentaram a morte do companheiro, que atuava como chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia. Além disso, era membro atuante na luta por melhores condições de trabalho para os profissionais de segurança. Acabou entrando para a estatística daqueles que vivem à mercê da impunidade e da falta de investimentos do governo para qualificar, capacitar e, sobretudo, valorizar os policiais.

Déficit de funcionários, delegacias sucateadas e estrutura precária são algumas das irregularidades, que formam o cenário caótico observado em todo o estado de São Paulo. Em 4 meses, 17 corpos foram encontrados na Baixada em condições parecidas ao de Cassola, que deixou dois filhos pequenos sem pai e toda uma população com ainda mais medo de sair e não voltar. Até quando?

A própria demora na identificação do corpo, quase 24 horas depois, revela as deficiências do sistema de segurança. “O Estado mais rico do país, ainda faz identificação manual. Coleta com rolinho e tinta preta. Legitimação à distância pois não existe ainda coleta digitalizada com identificação imediata, sem contar o déficit de policiais que atinge tbm o IML e alcança não só a população local como nós policiais”, destacou Martins.

Presidente Renato Martins e advogada Marcela Pino conversam com a TV Tribuna

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