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SINDICAL

Essencial?

Para a população, recomendações, restrições e medidas emergenciais atualizadas frequentemente. Para a Polícia Civil, álcool em gel vencido, descaso e funcionários em serviço mesmo no caso de colega contaminado. Se não bastasse tudo isso, ainda mantiveram, ou melhor, adiantaram as correições nas delegacias da Baixada Santista, uma das regiões com números alarmantes de mortos pelo Covid-19 e ocupação total de leitos.

Essa é a realidade dos profissionais de segurança, que há um ano são obrigados a lutar contra o vírus e, ainda, batalhar para impedir que continuem sendo tratados à revelia pela administração.

Com o retorno da fase vermelha, a orientação do governo estadual é de que permaneçam em funcionamento apenas as atividades essenciais. No caso da Polícia, o atendimento ao público, elaboração de BOs, plantões e lavratura de prisões.

No entanto, as seccionais decidiram permanecer com o cronograma de auditorias, ou seja, visita às unidades para verificar como estão os registros, a parte de burocracia, estrutura, de anotações em livro, encaminhamento de procedimentos, etc.

Diante da indiferença da administração, o Sinpolsan ajuizou mandado de segurança coletivo (1006178-76.2021.8.26.0562) com o objetivo da suspenção das correições.

“É um absurdo que na iminência de um lockdown sejam mantidas as correições. Elas deveriam ser suspensas e terem as suas datas alteradas, seguindo a mesma premissa das demais atividades não consideradas essenciais. A situação na Baixada está se agravando, não seria prudente, diante da gravidade da situação, descumprir a decisão do plano estadual. Não há necessidade de colocar a categoria ainda mais em risco”, disse o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.

O presidente da Feipol Sudeste, Marcio Pino, que estava à frente do Sindicato nas primeiras mobilizações para garantir a proteção dos trabalhadores, também observa como desconexa tal atitude da administração. “Enquanto tentamos preservar a saúde dos policiais, insistem em deixá-los vulneráveis”.

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