Dos 600 policiais afastados devido ao coronavírus, mais de 20% são civis. Conforme dados apurados, nesta sexta-feira, pelo Sinpolsan, ao todo 150 trabalhadores estão internados ou em quarentena. O número não surpreende, diante da demora do governo estadual em ceder os materiais necessários para proteção dos profissionais de segurança.
Em matéria publicada nesta quinta-feira, o Sindicato, que representa a categoria na Baixada Santista, deixou clara a sua insatisfação diante do cenário, já previsto. Desde que o COVID-19 começou a ser disseminado no País, o presidente Marcio Pino tem estado à frente de ações judiciais e de cobranças do poder público em relação a medidas urgentes a serem tomadas para preservar os policiais, que seguem nas ruas e em contato com a população.
“Tudo tem acontecido muito lentamente quando se trata dos policiais. As pessoas continuam buscando as delegacias, mesmo com a disponibilidade do Boletim Eletrônico. Talvez não baste orientar para usar a internet mas, sim, proibir que algumas ocorrências sejam registradas presencialmente. Temos receio de quanto esse número de policiais infectados ainda vai subir e o que será do combate a criminalidade com a falta de funcionários para atender a demanda. Teremos um déficit em cima de outro déficit já existente”, destacou Pino.
