Está marcada para esta quarta-feira (11), a partir das 14 horas no Fórum de Santos, audiência para dar continuidade a ação do Sinpolsan em busca da troca dos coletes vencidos dos Policiais Civis. A estimativa é de que 95% dos cerca de 600 profissionais de segurança que atuam nas delegacias da Seccional de Santos, estejam com o equipamento fora do prazo de validade, ou seja, totalmente vulneráveis durante o confronto com bandidos.
De acordo com o advogado responsável pelo caso, Luiz Guilherme Jacob, devem comparecer a convocação da Justiça policiais apontados pelo Sindicato para reiterar a existência de coletes sem condições de uso.
“Vamos ouvir essas testemunhas apenas para reforçar uma prova que já é cabal, ou seja, a prova documental produzida pelo próprio Estado”, destacou o especialista.
Segundo ele, o diretor do Departamento também foi intimado a comparecer para esclarecer a razão pela qual o Estado não providencia a atualização dos coletes balísticos uma vez que os equipamentos são considerados essenciais para a atividade da categoria.
Conforme a normatização relacionada aos coletes, desenvolvida pelo Exército Brasileiro, os itens vencidos devem ser recolhidos e destruídos, pois se tornam imprestáveis.
“Também queremos entender porque há uma resistência, ainda que parcial, por parte do Estado, em cumprir a ordem da juíza de apresentar a lista nominal de policiais, que receberam os coletes numerados e com a indicação da data de validade”, mencionou Jacob.
Apenas Jacupiranga teve a lista completa entregue pelo Poder Público. No entanto, dos 100 nomes, 20 ainda contam com coletes inutilizados.
Em relação a Santos, Registro e Itanhaém, o governo segue sujeito a multa. “Seguimos nessa luta. Sem dúvida, vamos até o fim para que os policiais estejam devidamente protegidos”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.
