Governo terá 72 horas para responder ação do Sinpolsan
O governo estadual tem 72 horas para se manifestar sobre a liminar ajuizada pelo Sinpolsan pedindo providências em relação a falta de estrutura da Delegacia da Mulher (DDM) de Santos, localizada no bairro do Gonzaga.
A unidade, recém inaugurada, ficou em estado de calamidade após a chuva que atingiu a região no início do mês. No caso de Praia Grande, o Ministério Público determinou que a Defesa civil realize vistoria para verificar a situação do imóvel.
Essa não é a primeira vez que o Sindicato recorre à Justiça para ser ouvido pelo poder público. Palácio da Polícia, IML e 2º DP fazem parte do histórico de mobilizações da entidade para colocar um ponto final nas irregularidades constatadas nas delegacias da Baixada Santista. Há quase uma década, a luta integra as reivindicações da categoria para evitar o sucateamento do sistema de segurança brasileiro.
As DDMs, por exemplo, costumam ser protagonistas do discurso tucano quando o objetivo é impressionar ou angariar votos. No entanto, a realidade é outra.
“Não adianta anunciar sempre novas delegacias da mulher se na prática elas não atendem o público, conforme o esperado. É uma vergonha e a administração acha que ninguém está vendo”, destacou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins, que tem dado continuidade ao árduo trabalho realizado por Marcio Pino.
Atualmente, ele está à frente da Feipol Sudeste mas segue apoiando o Sindicato em suas manifestações por melhores condições aos Policiais Civis. “Não é apenas uma questão de infraestrutura, mas, também, de preservação da vida, já que a precariedade das unidades coloca em risco funcionários e frequentadores dos locais”, mencionou Pino.