Eles são responsáveis pela segurança pública e têm a função de prevenir, repreender e investigar crimes. Podem ficar nas delegacias, nos IMLs e nas ruas. No entanto, a realidade tem feito com que não sejam encontrados em nenhum lugar.
O cenário é claro, enquanto o governo busca visibilidade, a população clama por segurança. Ao mesmo tempo em que a criminalidade avança, o poder público insiste na falta de mudança. O resultado de tantas contradições está na capa dos jornais, no medo das pessoas, nos boletins de ocorrência, na sociedade insatisfeita.
Na última sexta-feira, uma jornalista teve três dedos decepados após ser abordada por um bandido na região do Orquidário, em Santos. O crime trouxe à tona a falta de segurança no trecho próximo ao canal 1.
Moradores e transeuntes garantem que apesar de a PM estar sempre por perto fazendo ronda em viaturas, os assaltos são frequentes. É apenas o reflexo de uma gestão que está sempre tapando o sol com a peneira, sem planejamento, sem vontade, sem prioridades.
“Isso mostra a forma errada de se fazer segurança pública, sempre dando mais visibilidade e pouco resultado. Enchem as ruas de policiais militares e a polícia que investiga e acaba levando os verdadeiros potenciais criminosos para a cadeia, segue sucateada, desvalorizada e impedida de fazer o seu trabalho”, destacou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.
