Após anos dentro de uma delegacia atuando como escrivã, Rosemari Andrzejewska descobriu na pintura um talento, que já dava sinais desde a infância. Quando criança, contava com a ajuda da mãe para misturar as cores da paleta de aquarela. Hoje, aposentada, é autodidata na pintura de aves e animais, sendo o Óleo sobre Tela a sua técnica preferida. Sua estreia aconteceu em 2008 no Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, juntamente com Exposição de Intercâmbio de Amizade Brasil-Japão, realizada no mesmo ano. Depois disso, não parou mais.
“Atualmente participo da 17ª Exposição de Intercâmbio Nipo-brasileiro. Em 2009, participei como convidada na III Exposição de arte na cidade de Cubatão. Em 2012, fiz a minha estreia na 6ª grande exposição de arte Bubkyo, onde fui agraciada com a menção honrosa pelo quadro “Os Garas”, destacou a ex-profissional de segurança, orgulhosa da sua arte e com uma imensa lista das suas exibições.
Para quem atuou naquela que é considerada uma das carreiras mais estressantes, dedicar o seu tempo a arte, certamente traz grandes benefícios para o corpo e para a mente. Inclusive, um relatório divulgado em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que, a arte influencia a saúde física e mental do indivíduo. Segundo o estudo, manter contato com diferentes artes ajuda a lidar com tristezas, alivia a sensação de solidão e diminui os níveis de estresse. Na pandemia, por exemplo, a arte foi ferramenta de refúgio e estímulo, colaborando para melhorar o dia a dia das pessoas.
Alguns dos quadros de Rosemari podem ser conferidos nesta matéria e pelo link de uma das exposições https://gifukenjinkai.org.br/17expo/ .