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SINDICAL

Governo aprova Reforma da Previdência à força

Literalmente à força. Assim foi aprovada, nesta terça-feira, a Reforma da Previdência dos servidores estaduais de São Paulo. Em meio a tropa de choque, balas de borracha e spray de pimenta, o governo tucano mostrou, mais uma vez, a sua capacidade de dialogar e a sua forma de exercer a democracia. Pelo jeito, continua sendo confundida com tirania.

O argumento de João Doria para a aplicação das mudanças é uma economia de R$32 bilhões aos cofres públicos em 10 anos. O único desejo dos trabalhadores era poder discutir o seu futuro depois de contribuírem por mais de 50 anos. No entanto, sob a esporádica conveniência do seu slogan “Acelera São Paulo”, o governador passou por cima de trâmites habituais e decidiu, em tempo recorde, como usaria a aposentadoria de várias categorias. A ideia, claro, fingir que seu mandato conquista mais uma benfeitoria.

“É o Estado, novamente, querendo impor a sua vontade por meio da força. Não aceitaram nem mesmo o processo normal que, certamente, era passar entre as comissões, a própria assembléia votar a escolha de relator, presidente. Foi, simplesmente, nomeado um relator especial, que num passe de mágica conseguiu analisar uma reforma que foi elaborada durante o primeiro ano do governo”, destacou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino, repudiando, veementemente, mais essa atitude do poder público.

Servidores e policiais em confronto na Assembleia Legisativa de São Paulo

Pino esteve na Assembleia Legislativa. Para Doria, “os parlamentares honraram os votos que receberam nas urnas, permitindo que o Governo de SP tenha equilíbrio fiscal e recupere sua capacidade de investimento”. Para o representante dos Policiais Civis, quatro anos de poder podem ser facilmente modificados em apenas um dia de consciência eleitoral. “Existe, portanto, um dia no ano em que o poder volta para a mão do povo, o dia do voto, basta sabermos escolher quem nos representa de verdade”.

Reforma

O próximo passo da Reforma da Previdência será a votação do Projeto de Lei Complementar (PLC), que ainda pode trazer algumas alterações no texto.

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