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Autismo é marcado pela falta de conhecimento

Ele não é visível e não deve ser estereotipado. Precisa, apenas, ser compreendido e, sobretudo, respeitado. Hoje, 2 de abril, é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. E, apesar, de muito se falar sobre o assunto, poucos sabem o real significado desse transtorno, que acomete cerca de 2 milhões de brasileiros, conforme estimativa feita pelo CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos.

Não é à toa que ainda se ouve frases do tipo “nem parece autista” ou “Lógico que você não é autista! Você fala tão bem, se comunica tão bem”. Nesse caso, a falta de conhecimento é o principal inimigo de quem espera que o autismo tenha características físicas ou algo óbvio no comportamento.

O autismo, que tem como nome técnico oficial Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é uma condição de saúde caracterizada por déficit em duas importantes áreas do desenvolvimento: comunicação social e comportamento. Não há só um tipo de autismo, mas muitos subtipos, que se manifestam de uma maneira única em cada pessoa.

Ele é tão abrangente, que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de comprometimento — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum. Algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.

Segundo o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), o TEA é diagnosticado quando houver três déficits na comunicação social e pelo menos dois no comportamento repetitivo e restrito. O diagnóstico só pode ser feito em crianças a partir dos três anos de idade. Entretanto, os sinais podem ser percebidos desde o nascimento, ou seja, antes dessa faixa etária.

Data

A ONU (Organização das Nações Unidas), no fim de 2007, definiu todo 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (no original em inglês: World Autism Awareness Day), quando cartões-postais de todo o planeta se iluminam de azul — no Brasil, o mais famoso é o Cristo Redentor — para lembrar a data e chamar a atenção da mídia e da sociedade para o (TEA).

Em 2020 e 2021, pela primeira vez, a comunidade envolvida com a causa do autismo no Brasil todo segue, unida, em uma campanha nacional com tema único: “Respeito para todo o espectro”, para celebrar a data, usando a hashtag #RESPECTRO nas redes sociais.

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