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SINDICAL

Sob os mesmos riscos, sem os mesmos benefícios

Sem passado, vítimas do presente e em busca de perspectivas para o futuro. Essa tem sido a trajetória dos Policiais Civis em meio a retirada de direitos pelo governo e debaixo dos escombros pela falta de investimentos. Enquanto isso, os militares seguem se organizando, planejando e prevendo os seus próximos passos para combater e prevenir a criminalidade.

Dois fatos recentes escancaram a discrepância entre quem está comemorando uma nova sede e quem quase foi atingido pelo teto de uma delegacia exposta a falta de manutenção e ao descaso do poder público. E o cenário não é novo. Ele passa por diferenças remuneratórias, legislativas e, sobretudo, de valorização. São dois pesos e duas medidas para quem vive, diariamente, sob o mesmo risco.

“As diferenças são vistas no cotidiano das categorias. Na Polícia Militar, a sua administração se antevê aos fatos e necessidades, aproveitando oportunidades. Enquanto isso, os civis seguem vivendo sem nenhuma estrutura e com déficit de funcionários”, destacou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.

O apontamento do representante dos Policiais Civis na Baixada Santista e Região está relacionado a recente notícia da implantação da 1 CIA do 6 BPM que será inserida no novo projeto da Ponta da Praia, em Santos, ao lado do novo mercado de peixes. A conquista é digna de comemoração, pois visa atender a demanda com a reforma do espaço, atualmente em obras.

Em paralelo, o Sindicato celebra outra vitória, porém com caráter totalmente oposto: a interdição do 2 DP, localizado no bairro Jabaquara, devido às irregularidades encontradas no local por peritos e engenheiros da Defesa Civil. A denúncia foi feita após o teto da sala de um dos escrivães da delegacia desabar, no final do mês passado. Diante do acidente, foi necessário buscar o respaldo da Justiça para evitar incidentes ainda mais graves.

“Fazemos parte de um sistema de segurança, que se complementa. Esse sucateamento e esse tratamento diferenciado não prejudica apenas a categoria, mas toda a população que não recebe um serviço de qualidade”, concluiu Marcio Pino.

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