Sinpolsan completa 31 anos com lutas e conquistas
Foi em 1990, ano de renascimento da democracia no Brasil, com a eleição direta do presidente Fernando Collor – derrubado dois anos depois por meio de um impeachment – que nasceu o Sinpolsan. No dia 20 de junho, os Policiais Civis da Baixada Santista e Região ganhariam representantes prontos para lutar pela valorização e por melhorias significativas para a categoria. Seria o início de um novo tempo, repleto de mobilizações e conquistas, que transbordaram por todo o País. Até hoje, a entidade atua para defender os direitos dos profissionais de segurança, de forma que eles tenham a estrutura necessária para oferecer um serviço de qualidade, cumprindo com a sua missão de manter a integridade física da sociedade.
No contexto histórico da última década dos anos 90, os brasileiros passavam por altos e baixos, fosse na esfera cultural ou social. E os policiais seguiam a mesma toada. A maioria dos departamentos, como o Deinter, foi criado nesse período. Já naquela época, os trabalhadores buscavam o seu espaço e tentavam manter um ambiente profissional favorável para o exercício das suas funções. O Sinpolsan sempre esteve inserido em todos os processos envolvendo a categoria. O objetivo era atender aos anseios da corporação ao mesmo tempo em que exercia o seu dever de resguardar os interesses econômicos, laborais, sociais e políticos dos associados. Há 31 anos, o Sindicato está à frente de greves, manifestações, ações judiciais e iniciativas para impedir o sucateamento da instituição.
O cenário atual mostra que a trajetória não foi fácil. Ao contrário disso, pouco mais de três décadas após a sua criação, o Sinpolsan segue travando batalhas diárias para impedir que o governo faça da segurança apenas uma prioridade eleitoral, esquecendo-se que, na verdade, ela é um dos principais pilares para o desenvolvimento de uma nação. Foi na gestão do ex-presidente, Marcio Pino, iniciada em 2015, que o Sindicato ganhou mãos mais pesadas, enquanto os policiais recebiam benefícios mais significativos. Durante seis anos de mandato, Pino apostou no diálogo com o poder público para mudar a situação da categoria. Mas, não esperou sentado pelas mudanças. Até o começo deste ano, quando esteve na liderança, seguiu na luta.
Buscou apoio no judiciário, foi às ruas e mostrou que juntos, os policiais podem ser mais fortes. Salários justos com aumento do poder de compra, delegacias em bom estado de conservação, realização de concursos públicos, novos armamentos e aquisição de novas viaturas. Foram e continuam sendo muitos os motivos, que levam o Sinpolsan a nunca descansar. Atualmente, o presidente Renato Martins dá continuidade às antigas reivindicações, que permanecem vindo à tona e impossibilitando o avanço do combate a criminalidade. Durante todas às sextas-feiras de junho, serão apresentadas as vitórias e dificuldades enfrentadas pelo Sindicato. Acompanhe e conheça o trabalho de um Sindicato, que nunca foge à luta e está sempre amparado nos fatos para mostrar a realidade.