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SINDICAL

À mercê da criminalidade enquanto buscam dignidade

Ao buscarem exceções são vistos como privilegiados. Aos serem assassinados durante o expediente ou até mesmo nos horários de folga, são vistos como regra, afinal, policiais estão sujeitos a esse tipo de risco. É inserido nesse contexto de desequilíbrio e contrariedade que os profissionais de segurança lutam por valorização e dignidade.

O recente assassinato de um investigador, de apenas 33 anos, no bairro do Butantã, na capital paulista, mostra a vulnerabilidade de quem está fadado à pena de morte assim que escolhe a profissão. O Policial Civil Eduardo Chang foi morto na porta de casa, após ser abordado por dois jovens de bicicleta. Mais um que entrou para as estatísticas, enquanto os sobreviventes tentam fazer o governo acordar mostrando que as prioridades precisam mudar. Será que veremos mais um crime ser arquivado por um poder público que insiste em não fazer nada?

“Esperamos que não seja mais uma morte na categoria, entre tantas outras, a cair no esquecimento. Não podemos deixar os policiais à mercê da criminalidade, o Estado precisa se responsabilizar e se comprometer em esclarecer. A cada ano, aumenta o número de membros da corporação vítimas de criminosos. Isso precisa acabar”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino, sensibilizado e solidário a família do policial assassinado em São Paulo.

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