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Maio Amarelo: campanha pede respeito e responsabilidade

Há quem diga que a pandemia do coronavírus terá como principal legado uma sociedade mais empática e generosa. O cenário ainda não corrobora, significativamente, para essa afirmação. No entanto, é o que se busca depois de um período marcado por grandes perdas e muita resiliência. A expectativa, quando tudo passar, é de um novo recomeço. Pensando nisso, a campanha 2021 do Maio Amarelo já pegou carona na esperança de uma nova era e trouxe como tema para este ano “Respeito e Responsabilidade: Pratique no Trânsito”.

E é exatamente isso o esperado, ou seja, que as pessoas sejam capazes de transbordar o sentimento de solidariedade, expandindo-o para diferentes setores e atividades. Após a primeira Década de Ação pela Segurança no Trânsito, proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas) e OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2009, e encerrada em 2020, terá início, agora, a segunda etapa desse movimento, que visa reduzir em 50% o número total de mortes no trânsito, em 10 anos. No período anterior, a meta não foi alcançada.

A proposta é fundamental diante do alto número de mortes ainda registrado, anualmente, nas vias e rodovias brasileiras. Em 2019, quando foi divulgado o último levantamento pelo Ministério da Saúde, foram mais de 31.945 vidas perdidas. Isso mostra que o Maio Amarelo é uma campanha a nível nacional e que atinge motoristas e pedestres. Porém, quando se trata dos Policiais Civis, a questão vai muito além.

Afinal, eles têm um desafio ainda maior, que chega a fugir do seu controle: seguir as regras de trânsito e manter o respeito e a responsabilidade, ao mesmo tempo em que driblam viaturas sucateadas e em péssimas condições. “A falta de veículos para o atendimento de ocorrências ou a indisponibilidade de viaturas em bom estado é um dos problemas enfrentados pela categoria. Para que possamos fazer a nossa parte também precisamos de respaldo e segurança”, disse o presidente do Sinpolsan, Renato Martins. “As viaturas são essenciais para o exercício da nossa função, mas, infelizmente sofremos com mais essa questão, que coloca a vida dos policiais e da população em risco”, completou o presidente da Feipol Sudeste, Marcio Pino.

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