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SINDICAL

Policiais Civis protestam contra omissão do governo estadual

Aqueles que passaram pelo Centro de Santos na manhã desta segunda-feira presenciaram o retrato da omissão do governo de São Paulo.

Em frente a um Palácio da Polícia degradado, profissionais de segurança pública expuseram a realidade de quem vive à mercê de um líder tucano negligente. Um governador que, além de retirar direitos, coloca em risco a vida dos agentes responsáveis pelo combate a criminalidade.

Coletes vencidos

Passava um pouco das 10 horas, quando policiais civis entenderam a importância de expor a verdadeira afronta aos princípios constitucionais cometida constantemente pela administração estadual. E, dessa vez, os protagonistas foram os coletes balísticos vencidos. Alguns foram adquiridos há quase uma década, jamais podendo ser utilizados.

No entanto, seguem na ativa compondo um cenário de falta de viaturas bem equipadas, ausência de funcionários nas delegacias, armamentos defasados e estrutura física sucateada. Nada mais é do que a gestão “acelerada” de Doria.

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Colete vencido desde 2011

“Não tenham medo de retaliação, não arrisquem as suas vidas. Já que o estado não cumpre com as suas obrigações e ainda quer retirar os nossos direitos vamos, pelo menos, pedir condições de trabalho”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino, com microfone nas mãos e mobilizando a categoria contra mais um absurdo do poder público.

“Quando é para nos prejudicar, o governador cumpre com o slogan ‘acelera’ da sua campanha. Mas quando é para cumprir com as obrigações, parece uma tartaruga”, completou o representante dos Policiais Civis na Baixada Santista e Vale do Ribeira.

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Outras lideranças também aderiram ao protesto, como o coordenador da Força Sindical na região e presidente do Sintracomos, Macaé Marcos Braz de Oliveira.

“Só mostramos a nossa força quando nos unimos e saímos às ruas em busca de mudança. Portanto, temos que mostrar as nossas reivindicações para alcançar os nossos objetivos”, disse Oliveira, que também acompanhou o segundo ato, cujo foco foi a Reforma da Previdência Estadual em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Mais protestos

A manifestação aconteceu em frente ao Fórum de Santos com a participação de servidores de diferentes categorias. O objetivo é impedir a aprovação da proposta apresentada por João Doria que, entre outras regras, aumenta a alíquota de contribuição de 11% para 14%.

“O governo pode fazer a manobra que quiser, nós não vamos permitir que essa reforma saia do papel”, enfatizou Pino que, junto a professores e outros funcionários públicos, garantiu “O servidor não é culpado!”.

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Servidores públicos unidos pela mesma luta

A deputada estadual, Adriana Borgo (PROS), também esteve ao lado do grupo para dizer “não” à Reforma da Previdência.

“Hoje, já tivemos uma vitória muito importante, pois não houve quórum nas duas sessões do colégio de comissões onde seriam votadas as emendas da previdência. Queremos manter a paridade, a integralidade, quinquênio, pensões. E, certamente, vamos até o fim para evitar que os servidores sejam prejudicados”, ressaltou.

Link ao vivo no TJ 1 edição – 25/11

Nesta terça-feira, os trabalhadores seguem para a capital paulista, onde novamente vão se reunir em frente a Alesp para mais um ato em defesa da sua dignidade e valorização.

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