Para garantir o voto nas urnas, eles são vistos como prioridade. Para chamar a atenção da população, são lembrados como uma categoria essencial, que representa a solução para a segurança de uma nação.
Quando o time de futebol valoriza o trabalho da corporação, é hora, mais uma vez, de lembrar a importância daqueles que salvam vidas, mas nem sempre voltam pra casa no fim do dia. A explicação é simples: a rotina é de sucateamento, sendo preciso sempre uma muleta para que os Policiais Civis sejam reconhecidos pela grandiosidade que está na sua essência.
E no final de 2020 a situação se repete. Uma iniciativa do Santos Futebol Clube, que prestou, neste domingo, uma homenagem aos 115 anos da Polícia Civil, levou o governador João Doria, a “pegar carona” no gesto do presidente do clube, Orlando Rollo.
Em seu twitter, o líder tucano destacou a ação do “Peixe” e completou “Parabéns aos Policiais Civis pelo trabalho em defesa dos brasileiros de SP”. Certamente, mais do que elogios, os profissionais precisam de contrapartidas práticas. É o famoso “a minha parte em dinheiro, por favor”. No caso desses trabalhadores, eles preferem a parte deles em infraestrutura, valorização, investimentos e aumento salarial.
“Ficamos lisonjeados com a homenagem do Santos, mas é triste que não sejamos devidamente e justamente reconhecidos pelo governo. A atitude do clube, conhecido mundialmente, mostra a grandiosidade da nossa categoria comumente esquecida e vista com descaso por quem está no poder. É uma chance de sermos vistos com mais respeito”, destacou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.
