Há quem diga que o mundo será reinventado no pós pandemia. Crenças e valores serão revistos, assim como o consumismo, as experiências culturais e os modelos de negócio. No entanto, a verdade é que a mudança já começou, no dia a dia, nos projetos, nas campanhas. Uma delas é o Maio Amarelo, criado em 2011 para conscientizar a sociedade sobre os acidentes de trânsito, que matam centenas de pessoas constantemente.
Esse ano, as ações serão totalmente digitais e focadas nos profissionais que prestam serviços essenciais ao País. As atividades presenciais ficarão para setembro.
Conforme divulgado na imprensa, o tema será “Perceba o risco, proteja a vida”. A iniciativa segue a orientação das autoridades para respeitar o distanciamento social.
Adequações
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o Maio Amarelo vai disponibilizar informações e orientações que auxiliem na proteção de “profissionais que precisam estar diariamente nas ruas para garantir a saúde e segurança da população e o abastecimento do país durante o enfrentamento ao coronavírus”. Nesse cenário, as redes sociais serão as protagonistas na transmissão das informações.
Apesar das adequações para atender a nova realidade, o foco continua sendo chamar a atenção de motoristas e pedestres para uma direção mais segura e com menos riscos. E para que o resultado seja positivo, respeitar as leis de trânsito é o primeiro e mais importante passo. Dados de órgãos de trânsito apontam um recuo no número de acidentes mas, em algumas situações, ainda pouco expressivos.
As estradas federais brasileiras, por exemplo, registraram 552 óbitos entre de 11 de março e 26 de abril. O número é apenas 3% menor do que o verificado em 2019. Já no contexto geral, a queda foi mais animadora, chegando aos 26% nesse mesmo período, segundo a Polícia Rodoviária Federal. As ocorrências caíram de 8.251 para 6.070.
“Esse é um assunto que também faz parte da rotina dos policiais, pois são responsáveis pela condução de viaturas e precisam sempre tomar os devidos cuidados. Nós apoiamos essa causa e entendemos a importância de dedicar um mês a abordagem do tema”, disse o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.