Era 1990. No Brasil, a democracia renascia com a eleição direta do presidente Fernando Collor de Mello, ao mesmo tempo em que o País vibrava com o bicampeonato de Ayrton Senna, ícone insubstituível da Fórmula 1. Um ano intenso, marcado por altos e baixos, que se encontravam na força dos personagens e na luta pela mudança. Não à toa, o movimento sindical ganhava mais uma entidade pronta para batalhar pela segurança dos brasileiros: nascia o Sinpolsan.
Era o pontapé inicial na busca pela valorização dos Policiais Civis, pelo fim do déficit de funcionários, atendendo também aos anseios da Baixada Santista e Região por um melhor atendimento nas delegacias. Não se imaginava tudo o que estava por vir. Hoje, ao completar 33 anos, os representantes do Sindicato olham para trás orgulhosos das conquistas, porém ainda ansiosos pelo que está por vir. Atualmente sob o comando de Renato Martins, a entidade guarda na sua memória as ações de quem já sentou na cadeira da presidência, deixando legados fundamentais para que fosse possível chegar até aqui.
Fim do déficit de funcionários, investimento em qualificação, infraestrutura nos DPs, abertura do IML de Santos, reforma do Palácio da Polícia, troca dos coletes balísticos vencidos e, muitas, muitas ações na Justiça para garantir os direitos dos trabalhadores. Nas páginas da história do Sinpolsan não falta dedicação, união, resiliência e perseverança. Por isso, em mais esse dia 20 de junho, há uma única certeza, a de que desistir nunca será uma opção. A meta é seguir por mais 30, 40, 50 anos certos de que as ruas continuarão sendo palco de luta, assim como a sede do Sinpolsan se manterá como o lugar de amparo, estratégia e base para a construção de novos ciclos vitoriosos.
