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Sinpolsan apoia campanha contra violência à mulher

Para alguns, pandemia significa solidariedade, para outros reflexão. No entanto, para um grupo significativo de mulheres, representa medo, violência e, até mesmo, morte. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os casos de feminicídio cresceram 22,2%, entre março e abril deste ano, em 12 estados do País, em comparação ao mesmo período do ano passado. O número subiu de 117 para 143.

O Sinpolsan repudia o cenário e apoia a campanha contra esse crime, que tem como característica principal o desprezo do agressor pela identidade de gênero da vítima. 

A convivência mais próxima do parceiro é a principal justificativa para o incremento nas estatísticas. A situação, inclusive, colabora para a subnotificação dos casos, uma vez que a vítima tem mais dificuldade de registrar Boletim de Ocorrência ou centros de referência especializados. Isso significa que a realidade é ainda mais alarmante do que mostram os dados.

Para ajudar o público feminino a se defender, governo, empresas e organizações da sociedade civil buscaram alternativas. Dentre eles estão um X vermelho de batom estampado na palma da mão, um botão de pânico num aplicativo de loja online de eletroeletrônicos e até um vídeo fake de automaquiagem.

“A situação já era caótica antes mesmo do coronavírus. A pandemia veio apenas potencializar um problema histórico e avassalador. O Sindicato está atento ao problema. Registros de violência fazem parte do dia a dia da categoria. É essencial que campanhas conscientizem, ajudem e incentivem essas mulheres a denunciarem. Isso é fundamental para que possamos acabar com essa covardia”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.

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