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Setembro Amarelo aborda suicídio

Muito se fala em saúde física, porém quando o assunto é a mente humana, o diálogo ainda é um tabu. A consequência é um número alto de pessoas com depressão, ansiedade e outros transtornos, que podem levar o indivíduo a tirar a própria vida. Isso mesmo, o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, atrás apenas de acidentes de trânsito. A cada 40 segundos uma pessoa se suicida, sendo que 79% dos casos se concentram em países de baixa e média renda.

Não é a toa que foi criada a campanha Setembro Amarelo, cuja cor foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como símbolo do programa para incentivar aqueles que têm pensamentos suicidas a buscarem ajuda. O Sinpolsan e a Feipol Sudeste apoiam o debate e a conscientização, uma vez que os Policiais Civis estão entre as vítimas desse cenário alarmante.

A taxa de suicídios entre a categoria é seis vezes maior do que a taxa dos mortos em serviço (5 a cada 100 mil). Os dados são da Ouvidoria da Polícia de São Paulo. Apesar das estatísticas, não há um programa voltado à saúde mental dos profissionais de segurança.

“As péssimas condições de trabalho aliadas ao estresse, a desvalorização e, sobretudo, ao risco diário, acabam levando os policiais ao limite. E, ao invés de se abrirem, muitos preferem esconder os sentimentos e fragilidades e acabam colocando um ponto final da forma mais triste possível. Eles precisam de suporte, precisam se sentir amparados”, destacou o presidente do Sindicato da Baixada Santista e da Federação, que abrange os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, Marcio Pino.

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