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SINDICAL

Em busca de diálogo, policiais civis não descartam greve geral

“Esperamos que o Doria não seja tão inconsequente como o Serra, abra o diálogo e converse com as entidades de classe”. A frase do presidente do Sinpolsan, Marcio Pino, reflete a indignação e o medo da categoria diante de mais um mandato marcado por muito discurso e pouca prática.

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Presidente Márcio Pino e diretoria do Sinpolsan marcam presença em manifestação

Manifestação

O representante dos policiais da Baixada Santista e região esteve na capital paulista, na tarde desta segunda-feira. Junto com a sua diretoria participou da mobilização dos profissionais de segurança, após o anúncio do governador tucano na última quarta-feira.

Enquanto os trabalhadores esperavam investimentos significativos, João Dória apareceu com um reajuste de 5% e outras medidas que apenas reparam abusos, mas em nada alteram o sucateamento do setor. 

Com uma camiseta remetendo aos remanescentes aprovados no concurso público de 2017 e microfone nas mãos, Pino deixou claro que, se for necessário, a categoria está pronta para “voltar a 2008”, quando uma greve geral mostrou a força de quem defende a sociedade ao mesmo tempo em que observa os seus direitos descerem pelo ralo.

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Categoria usou faixas para reivindicar melhorias

“Quem sabe dos nossos problemas somos nós trabalhadores, não são os executivos. Chega de conversa fiada, está na hora de Dória abrir as portas do seu gabinete para conhecer a realidade do nosso segmento”, destacou o escrivão que, há anos, busca melhores condições de trabalho para os policiais civis do litoral sul.

O protesto teve como ponto de partida o DGP, na Rua Brigadeiro Tobia, em São Paulo. Em seguida, os manifestantes seguiram para a Secretaria de Segurança Pública para mostrar à população as dificuldades enfrentadas pela categoria.

A luta continua

Após o ato, o próximo passo é a realização de uma assembleia extraordinária na noite desta quarta-feira (6), na sede do Sinpolsan, em Santos. A primeira chamada acontece às 20 horas e a segunda às 20h30. “A luta não acabou. Portanto, esperamos a participação de todos para definirmos as providências a serem tomadas”, disse Pino.

Presidente faz discurso inflamado e é aplaudido pela categoria
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