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SINDICAL

Anúncio de Agripino confirma abandono da Polícia Civil

Em meio a delegacias com teto desmoronando, viaturas sucateadas, policiais com armamentos obsoletos, um único IML para 2,5 milhões de habitantes da Baixada Santista e Vale do Ribeira, déficit de mais de 13 mil policiais e salários sem poder de compra, os Policias Civis abrem os jornais e se deparam com a manchete “São Paulo usará reforço no caixa para investimentos, diz Meirelles”. (https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,sao-paulo-usara-reforco-no-caixa-para-investimentos-diz-meirelles,70003775598). A princípio parece provocação, mas basta ler o texto para ter certeza de que é uma piada, já que a segurança está entre os setores que devem ser contemplados com a verba acumulada nos últimos meses.

A pergunta é simples: se há preocupação com a corporação, porque “guardar” dinheiro ao invés de atender as antigas e históricas reivindicações dos profissionais, que lutam todos os dias para exercer um trabalho de qualidade em defesa da população? Se o problema não era financeiro, fica ainda mais claro o descaso com os policiais, que sonham com reconhecimento e valorização, porém seguem sendo moeda de troca na eleição.

“É um absurdo que estejamos há anos passando por uma situação de sucateamento, enquanto o poder público acumula uma quantia significativa e ainda tem coragem de afirmar que a segurança está entre as prioridades de investimentos. Nunca fomos o foco, pois não há interesse real em melhorar a infraestrutura da Polícia Civil. O problema é que soa até como ironia uma reportagem como essa. Mas, vamos aguardar para constatar que, mais uma vez, não veremos “a cor” do dinheiro. Continuaremos apenas fazendo parte de discursos e sendo destaque na mídia para ganhar audiência”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.

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