Filiação de sindicatos a Feipol fortalece luta da categoria
A luta dos policiais civis em defesa da valorização e dos direitos da categoria ganhou mais força na última sexta-feira. Minas Gerais, Espírito Santos e Rio de Janeiro foram os três novos sindicatos a se filiarem a Federação Interestadual da região Sudeste. A partir de agora, esses SINDPOLs também passam a integrar a Feipol e consolidam o trabalho da entidade, que hoje conta com os principais representantes dos estados.
O evento de admissão dos novos membros aconteceu na capital capixaba e contou com a presença de importantes lideranças. O encontro frequente desses líderes tem sido fundamental para garantir melhores condições de trabalho para os profissionais de segurança.
O presidente do Sinpolsan, Marcio Pino, foi um dos participantes do encontro e o Sindicato da Baixada Santista faz parte do grupo filiado a Feipol Sudeste. Também compareceram José Maria de Paula – Cachimbinho (SINDPOL-MG), Márcio Garcia Liñares (SINDPOL-RJ) e Aloísio Fajardo (SINDPOL-ES). Estiveram à frente da reunião, os presidentes da FEIPOL-SUDESTE, Aparecido Lima de Carvalho (Kiko) e da COBRAPOL, André Luiz Gutierrez.
O momento, considerado de extrema relevância, teve ainda o apoio de dirigentes sindicais de outras cidades do País. Todos em busca do mesmo objetivo: evitar o sucateamento da Polícia Civil, que vem acontecendo há alguns anos.
“Agora vislumbramos uma força maior e melhores resultados. Juntos, trabalharemos no âmbito federal, abordando legislações e temas de interesse da categoria policial”, destacou Márcio Pino.
“Teremos mais força para lutar com a participação dos coirmãos de outros estados, e uma chance ainda maior de vencer”, acrescentou.
Sempre atuante
O presidente, ainda, tem atuado efetivamente para acabar com o déficit crítico de funcionários, mas, atualmente, o cenário ainda segue sem uma perspectiva de reposição.
Além disso, a precariedade das delegacias, a falta de recursos materiais e o descaso com os trabalhadores, que cumprem jornadas excessivas, levam ao esgotamento físico e mental.
“A participação de novos companheiros nos traz ainda mais vontade de seguir em busca de mudanças”, disse Pino.