Acidentes, latrocínios e, apenas, um IML
Se não bastasse o sofrimento das famílias, que precisam lidar com a morte de um ente querido, elas ainda precisam enfrentar o descaso do governo estadual. Pois é, a falta de comprometimento da administração não prejudica apenas os profissionais de segurança, mas toda a população.
Como todos sabem, os moradores da Baixada Santista contam com apenas com um IML para atender todos os casos registrados na região. O Instituto Médico Legal, localizado em Praia Grande, concentra as ocorrências registradas nos nove municípios.
Isso significa inviabilizar um trabalho de qualidade pelos policiais civis e, ao mesmo tempo, criar problemas para os parentes e amigos, que desejam acompanhar a liberação de um corpo, seja após acidente ou latrocínio, por exemplo.
E mais uma situação como essa foi registrada neste domingo, quando uma pessoa morreu e ao menos 33 ficaram feridas depois que um ônibus tombou na rodovia Mogi-Bertioga, no litoral paulista. (https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/11/07/onibus-tomba-na-rodovia-mogi-bertioga-em-sp.htm)
“É apenas mais um caso, que gera dificuldades a todos os envolvidos. Mas, a insensibilidade do poder público o impede de tomar as devidas providências. Caminhamos para quase três anos de um cenário caótico, sem data para terminar”, destacou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.
Vale lembrar que o IML de Santos foi interditado em março de 2020, por conta de dados estruturais causados pelas fortes chuvas. O prédio que fica na Avenida Martins Fontes, no bairro do Saboó. Parabéns pela inércia, governador!