Em meio a homenagens, Marcio Pino entra para a galeria de ex-presidentes
Oficialmente, ele não é mais o presidente do Sinpolsan. No entanto, ficará para sempre eternizado na memória, nas conquistas, na manutenção dos direitos e, agora, também, na estrutura física do Sindicato. Após “passar o bastão” para Renato Martins, Marcio Pino teve, nesta sexta-feira, a sua imagem incluída na galeria de ex-presidentes da entidade. O momento foi marcado por uma bela homenagem feita por aqueles que estiveram ao seu lado nos últimos seis anos de mandato.
Atualmente, Pino segue à frente da Feipol Sudeste, onde pretende deixar o mesmo legado de vitórias, sempre garantindo melhorias significativas nas condições de trabalho da categoria. Enquanto isso, Martins promete dar continuidade às lutas para acabar com o sucateamento da instituição. Juntos, os companheiros estão prontos para mudar os rumos da história dos Policiais Civis.
“Organizamos esse evento para valorizar tudo o que foi feito pelo Marcio nessas suas duas gestões no Sindicato. Ele merece essa exaltação e homenagem, que é simples, mas não deixa de ter importância para nós, pois também pudemos nos encontrar, congraçar, renovar as energias e fazer os registros necessários, destacando o sucesso do trabalho realizado nesse período”, afirmou o novo presidente, Renato Martins.
Legado
Para o diretor Alexandre Ribeiro, o Sindicato se resume em antes e pós Marcio. “Ele geriu com extrema competência e responsabilidade. Se a categoria conseguiu algo foi em razão da briga pessoal do Marcio desde o início. Ele colocou em risco a profissão em nome da categoria e merece esse reconhecimento. Acredito que o Renato seguirá o mesmo caminho, pois conta com o mesmo brio e a mesma ideologia”.
O diretor Cristiano dos Santos destacou a magnitude do trabalho realizado por Pino, uma vez que antes das suas gestões, o Sindicato vivia esquecido e os trabalhadores não tinham muitos motivos para comemorar. “Antes não haviam manifestações e hoje, além de acontecer, temos a presença forte de muitos policiais. O Marcio lutou na Justiça para dar melhores condições à corporação. Tenho certeza de que o Renato dará continuidade, pois tem ideias parecidas”.
E a atuação de Marcio Pino não ficou restrita a questões profissionais. A amizade e o coleguismo também foram mencionados pela diretora Heliana Rosa, que ressaltou os seis anos bem sucedidos com ele na presidência. “Foi uma luta insana para que fosse possível toda essa modificação no Sindicato. Marcio foi um exemplo de presidente, sempre por perto nas horas difíceis, além de garantir aquisições importantes para o Sinpolsan. Temos nossas contas em dia e outras melhorias. Estou certa de que a gestão do Renato também será promissora”.
Mais reconhecimento
A ex-presidente Maria Magdalena Kegedus Gomes foi enfática ao dizer que Pino foi um homem muito honrado, que trabalhou demais. “Ele merece toda a nossa homenagem”. Já a atual vice-presidente, Ana Maria, lembrou da força e determinação do ex-presidente para brigar pelos direitos dos policiais. “Mesmo com represália ele nunca se abaixou. Em sua gestão, multiplicou o patrimônio, foi uma pessoa que veste a camisa do Sindicato. Enfim, fez um lindo trabalho, que nunca será esquecido”.
A diretora Adriana Dunda também foi só elogios. “Sei o que enfrentou e passou em prol da gente. Foi mais do que um gestor, foi amigo, solidário, preocupado com questões profissionais e pessoais. Só tenho a agradecer. E o Renato vejo como uma pessoa super indicada, que vai dar continuidade a esse trabalho maravilhoso”.
A satisfação foi corroborada pelo policial e vereador, recentemente eleito, Adriano Piemonte. “Acompanhei toda a trajetória do Marcio e, sem dúvidas, foi o melhor presidente que o Sinpolsan já teve. Vai deixar um excelente legado. Pretendo continuar acompanhando as lutas e agora contribuindo ainda mais positivamente dentro da Câmara. Já tenho conversas em andamento com o Renato, tudo em benefício da categoria”.
Diante das declarações, Pino destacou a sensação de dever cumprido. “Nos dedicamos e tentamos fazer sempre o melhor. Tenho um enorme carinho pelo Sindicato, que, sem dúvida, me projetou no movimento sindical. Agora, vou tocar a federação e outros projetos pessoais, de forma a melhorar esse Brasil coletivamente. Deixo o Renato, que é uma pessoa de extrema confiança e capacidade, um verdadeiro amigo e parceiro, que sempre esteve do nosso lado e poderá continuar contando comigo. Quero sair da Feipol deixando o mesmo legado”.