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Sinpolsan e Federação buscam apoio judicial para reformas em DDMs

Enquanto o governo tucano utiliza, mais uma vez, o palanque para mascarar a realidade, o Sinpolsan, em parceria com a Feipol Sudeste, utiliza a Justiça para tentar brecar o sucateamento das unidades policiais da Baixada Santista. E a data não poderia ser mais propícia.

Se Doria escolheu o Dia Internacional da Mulher para o anúncio de uma nova DDM no estado, o Sindicato e a Federação elegeram o 8 de março para o ajuizamento de uma ação em busca de medidas emergenciais nas Delegacias da Mulher localizadas no bairro do Gonzaga, em Santos, e em Praia Grande.

Caos

As duas unidades ficaram em estado de calamidade na semana passada durante um temporal que atingiu a região. “Esse é, sem dúvida, mais um capítulo do longo histórico do Estado no que diz respeito a negligência, descaso e descuido com as unidades de serviço aqui na região, sobretudo, nas unidades ligadas a Polícia Civil”, destacou o advogado responsável pelo encaminhamento da ação, Guilherme Jacob.

Ele também participou ativamente dos processos relacionados a interdição do Palácio da Polícia e do 2DP. Além disso, acompanha junto à entidade a situação do Instituto Médico Legal (IML), fechado há um ano, devido às condições precárias. “No caso da DDM, a ação judicial tem como objetivo compelir o estado a realizar as reformas necessárias que vão ser apontadas na perícia para assegurar a impermeabilização adequada das unidades”, disse Jacob.

“Mais uma vez fomos obrigados a intervir diante do descaso e da negligência do poder público. Não adianta o governador querer se vangloriar com a entrega de uma unidade nova se as que já existem estão sucateadas, ou seja, sem condições de funcionamento. Aproveitamos essa importante data para mais um gesto em defesa da categoria, hoje especialmente, do público feminino. Buscamos providências diante do caos verificado nas duas unidades”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.

Para o presidente da Feipol Sudeste, Marcio Pino, a medida visa escancarar aquilo que o governo insiste em jogar para debaixo do tapete. “Todos acompanharam o alagamento das DDMs, não dá para fechar os olhos para isso, mas o governo prefere fingir que não está vendo. Mas, nós não vamos deixar passar batido. Providências deverão ser tomadas”.

DDM de Praia Grande
DDM de Santos

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