O Papiloscopista Policial é o especialista na Ciência conhecida como Papiloscopia, que trata da identificação humana por meio das papilas dérmicas e epidérmicas e os seus respectivos desenhos digitais, palmares e plantares.
O profissional atua nas perícias necropapiloscópicas (em cadáveres), prosopográficas (reconhecimento facial) e nas perícias dos crimes contra a fé pública, pessoa e patrimônio. Entre os sinônimos da função está o dactiloscopista e o Perito Papiloscópico.
O trabalho de Perícia Papiloscópica divide-se em:
- Dactiloscopia (digitais dos dedos);
- Podoscopia (planta dos pés);
- Quiroscopia (palmares);
- Poroscopia (dos póros);
- Cristascopia (cristas papilares).
Um dos recentes avanços na área foi, no último dia 28 de janeiro, a inauguração do Laboratório Biométrico e da Sala de Memórias no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).
No local, os Papiloscopistas poderão utilizar uma ferramenta denominada ABIS (Automatic Biometric Identification Sistems), um Sistema de Identificação Biométrica que permite realizar comparações de fotografias ou filmagens de um indivíduo ainda não identificado com os pontos característicos da face de um indivíduo cuja qualificação é conhecida.
O objetivo é formar elementos suficientes para inferir a existência ou não de compatibilidade fisionômica entre eles.
Além desta novidade, utiliza-se atualmente o sistema AFIS (Automated Fingerprint Identification System) ou Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais.
Devido ao trabalho apurado destes especialistas nos locais de crimes em busca pelos fragmentos digito-papilares e sua análise pelos Papiloscopistas que trabalham com auxilio do AFIS, o índice de desvendamento da autoria dos delitos cresce a cada dia.
O dia do Papiloscopista é comemorado em 5 de fevereiro.
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