Em meio a pandemia do coronavírus, muitos acabam deixando de lado outras doenças que, apesar de silenciosas, podem causar danos significativos ao organismo. Entre elas estão as hepatites virais, que já atingem mais de 600 mil brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Para conscientizar a população sobre a enfermidade, teve início neste dia 1 a Campanha Julho Amarelo.
O objetivo é levar informações e alertar o público sobre sintomas, tratamentos e, sobretudo, formas de prevenção. Até o final do mês, muitas ações prometem esclarecer dúvidas e debater o tema de forma ampla. Devido às recomendações de distanciamento, as atividades serão concentradas, principalmente, no meio virtual.
As hepatites, caracterizadas por uma inflamação no fígado, são classificadas como um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Elas podem ser causadas por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Os sintomas são cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E – este último mais frequente na África e na Ásia.
Milhões de pessoas são portadoras do vírus B ou C e não sabem, correndo o risco de o quadro evoluir (tornarem-se crônicas) para cirrose e câncer. Por isso, a necessidade de realizar os exames de rotina.
“Estamos sempre atentos às questões de saúde para alertar e ajudar a categoria. Cuidar do bem estar físico é essencial para que estejamos prontos para enfrentar todos os obstáculos que nos são impostos diariamente”, destacou o presidente do Sinpolsan e da Feipol Sudeste, Marcio Pino.