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BRASILSINDICAL

É preciso agir, resolver e não reprimir

Não é sobre defender, repudiar ou discordar. É sobre respeitar, valorizar e, sobretudo, solucionar. Uma nova notícia traz à tona o comportamento tirano do governador tucano diante de críticas e manifestações contra as suas ações e decisões. Dessa vez, o confronto foi com o senador major Olímpio em um típico embate entre quem não quer dividir ou compartilhar forças mas, sim, sempre ganhar à força.

Conforme divulgado na imprensa, a confusão começou quando Olímpio realizava uma manifestação no momento em que o governador participava de um evento na sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O senador cobrava do Governador melhorias na segurança pública e respeito aos agentes de segurança, e também o cumprimento das promessas de campanha, fato este que não foi muito bem recebido pelo Governador.

Além de não aceitar críticas, o governador provou que não está a altura do cargo que ocupa, pois como representante do nosso Estado tem o dever de aceitar críticas e respeitar as opiniões contrárias por mais que sejam divergentes ao seu posicionamento. Afinal estamos ou não em um regime democrático de direito?

Na versão do Major, Doria teria convocado os policiais para ficarem desde as 7 horas da manhã para fazerem imagens com ele. Incomodados pela espera, os policiais teriam acionado o parlamentar. Diante do comportamento do senador, o líder tucano acusou Olímpio de proselitismo político eleitoral, destacando o desrespeito ao povo paulistano em relação ao grave e atual tema da saúde pública. 

“É uma prova de que o atual governo se incomoda com as manifestações e críticas. Problemas não são resolvidos calando opositores, mas com posicionamentos e medidas efetivas. Esse modelo que está sendo adotado se chama repressão. O sindicato condena isso e acha que num estado democrático e de direito, toda manifestação ordeira e sem violência, que busque melhorias, deve ser vista com bons olhos”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.

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