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SINDICAL

Desabamento escancara falta de estrutura dos DPs

A falta de estrutura dos Distritos Policiais da Baixada Santista veio, novamente, à tona no último sábado, após uma forte chuva atingir a região. Dessa vez, o problema foi constatado no 2° DP de Santos, localizado no Jabaquara.

Conforme um Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado pelos próprios funcionários da delegacia, houve o desabamento do teto do cartório de um dos escrivães. Além disso, uma vistoria apontou goteiras por todo o prédio, em especial no piso superior. Infelizmente, a situação não surpreende.

Não é de hoje que o Sinpolsan luta para o fim do sucateamento do sistema, que inclui investimentos na formação, capacitação, em armamentos e infraestrutura, valorizando a categoria.

O Palácio da Polícia, por exemplo, chegou a ser interditado devido às péssimas condições do edifício, cuja situação oferece riscos à população e aos trabalhadores do local.

Acidente

De acordo com o B.O. elaborado no final da tarde do dia 27, a queda do teto do 2 DP destruiu mesas, monitor, scanner, impressora, entre outros itens.

O acidente teria acontecido, provavelmente, pela infiltração existente no empreendimento. Rachaduras também integram os danos verificados no prédio que precisa, urgentemente, de reparos. A perícia foi acionada.

“A sorte é que aconteceu no final de semana, senão as consequências teriam sido piores. Um dos eixos centrais das nossas mobilizações é a reforma e manutenção das delegacias, pois o atual estado torna insalubre o ambiente de trabalho dos policiais, prejudicando, também, o atendimento ao público”, disse o presidente do Sinpolsan e da Feipol Sudeste, Marcio Pino.

O representante dos Policiais Civis visita os DPs com frequência para ouvir as reivindicações e buscar soluções para as mazelas sofridas pela categoria.

“O cenário é muito parecido em todas as cidades. Na verdade, agora, também temos constatado que a situação extrapola as fronteiras do estado de São Paulo. Todos enfrentam as mesmas dificuldades. É fato que não vamos descansar até que o poder público tome as devidas providências e passe a enxergar a segurança como uma prioridade”, finalizou.

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