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SINDICAL

Decisão justa!

Realmente, “a Justiça tarda, mas não falha”. Não é à toa que o Sinpolsan sempre recorre ao Poder Judiciário para minimizar o impacto da falta de comprometimento do Governo. Dessa vez, não houve interferência do Sindicato. No entanto, os representantes dos Policiais Civis receberam com muita satisfação uma importante notícia: a condenação de um dos envolvidos no assassinato do investigador João Ferreira de Moura Junior, em 2018. Cícero Santana Junior vai cumprir 21 anos de pena pela participação no crime.

O policial foi atingido com um tiro na cabeça, após ser abordado quando saía da casa da namorada, no bairro Jabaquara, no dia 28 de fevereiro de 2018. A morte cerebral foi declarada um dia depois do atentado. Moura Junior representa os profissionais de segurança vítimas de homicídio no período de folga.

Pesquisas mostram que em média, um policial de folga é ferido por bandidos a cada três dias no estado de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), 33 policiais civis e militares acabaram atingidos por criminosos enquanto estavam fora de serviço no primeiro trimestre do ano. No mesmo período, sete agentes foram mortos por bandidos enquanto estavam fora de serviço.

“Consideramos uma justa e necessária punição, representando uma clara resposta a essa repugnante execução da qual foi vítima nosso colega Junior. Um excelente trabalho realizado pelos colegas responsáveis pela investigação e uma decisão exemplar do Judiciário sinalizando o combate à impunidade. A condenação alivia um pouco e ameniza o sofrimento e a dor suportados pela família”, destacou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.

Investigador João Ferreira de Moura Junior, 48 anos, assassinado em 2018

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