A categoria avisou, pena que o governador, mais uma vez, não acreditou. Diante do descaso constante e dos pedidos frustrados de diálogo, os policiais civis da Baixada Santista vão mostrar que eles, sim, sabem cumprir promessas.
Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, os profissionais de segurança foram unânimes ao aprovar estado de greve nas delegacias da região.
A proposta de paralisação foi feita pelo presidente do Sinpolsan, Marcio Pino, durante o encontro realizado na sede do Sindicato. A reunião já havia sido marcada antes mesmo do anúncio feito por João Doria no último dia 30. O objetivo era discutir os desdobramentos da declaração do líder tucano que, novamente, virou as costas para os trabalhadores.
“Os 5% sequer chegam perto de cobrir as necessidades dos membros da categoria. Chega de termos a nossa realidade ignorada. Há anos reivindicamos melhores condições de trabalho, estrutura adequada, reposição do efetivo e jornadas justas. O que ganhamos? Nada! Pelo contrário, apenas seguimos perdendo direitos”, destacou Pino, que na segunda-feira participou da manifestação das entidades de classe em frente a Secretaria de Segurança Pública, na capital paulista.
Agora, chegou a hora de mobilizar os funcionários da Baixada Santista. O cronograma de ações inclui operação padrão em dias alternados em calendário a ser definido, realização de atos e protestos sem a paralisação dos serviços e, por fim, greve. “Chegou a nossa vez”.
Presente na Assembleia Geral também os representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo que se articulam para a operação legalidade.
