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Chuva causa alagamento e caos em DDM de Santos

A forte chuva que atingiu a Baixada Santista no início da noite desta quarta-feira escancarou, mais uma vez, o descaso do governo estadual com a segurança pública. A Delegacia da Mulher (DDM), localizada no bairro do Gonzaga, em Santos, ficou debaixo d’água trazendo à tona a falta de investimentos e, mais ainda, o negacionismo da administração tucana, que parece não levar a sério as reais necessidades das unidades policiais. Afinal, se houvesse planejamento e embasamento não estaríamos vendo um prédio recém inaugurado sofrer as consequências de um temporal.

Isso mesmo, a DDM, instalada na Rua Assis Correia, foi reinaugurada há apenas um ano e meio. Qual será o real significado de reforma para o poder público? Seria apenas uma pintura de batentes e paredes para chamar a atenção da população e sair bem nas fotos da imprensa? Parece que sim! Não é à toa que Doria é um empresário do setor de marketing e comunicação. O problema é quando as suas técnicas colocam em risco a vida da sociedade.

Palavra do presidente

“Se aconteceu isso em uma delegacia inaugurada há pouco tempo, o que podemos dizer sobre todas as outras que há anos esperam por recursos que nunca chegam? Esse fato corrobora com a nossa luta em busca de melhorias na estrutura dos DPs. É uma vergonha e o governo segue alienado querendo fazer todos acreditarem que nada irá acontecer. Já aconteceu senhor governador”, disse o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.

“Tudo o que aconteceu na noite desta quarta-feira serve para mostrar ao estado como se encontram as Unidades policiais da região, que estão correndo os mesmos riscos. Vale lembrar que no ano passado o teto de uma sala do 2º DP de Santos caiu e por muito pouco não causou uma tragédia. Aparentemente parecia que estava tudo em ordem e que não existia nenhum problema. Algumas Unidades não aparentam a gravidade em que se encontram e, a maioria que não recebeu a interferência paliativa que recebeu a DDM, pode vir a apresentar problemas muito piores, como um princípio de incêndio numa tomada de ar condicionado, por exemplo”, disse o representante da categoria.

De acordo com Martins, uma outra observação é importante de se destacar. “A empresa responsável pela construção e reforma da Unidade da DDM tem que ser impedida de realizar a futura reforma do prédio sede do Deinter-6, para evitar que fato semelhante possa vir a acontecer. A execução do projeto de reforma do Palácio da Polícia não pode ser executado por essa empresa”, finalizou.

Imagens do caos na DDM de Santos

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