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SINDICAL

O governo e as suas velhas contradições

Ele nega que seja obrigado a fornecer máscara e álcool em gel para os Policiais Civis. No entanto, admite que, por enquanto, a categoria continua sendo uma das únicas a ser liberada para estar nas ruas da Baixada Santista. É a pandemia, mais uma vez, mostrando a relação de descaso entre o governo e os profissionais de segurança. O famoso dois pesos, duas medidas.

Conforme divulgado na tarde desta quarta-feira, a quarentena no estado de São Paulo será estendida por mais 15 dias. Porém, começará a ser flexibilizada em algumas cidades. Os critérios para liberar, gradativamente, as atividades de cada setor, são número de mortes, casos e internações por Covid-19. Com esses dados em mãos, o poder público incluirá o município em determinada fase.

A princípio, a Baixada foi colocada na Fase 1, ou seja, em alerta máximo, permitindo funcionamento apenas dos serviços essenciais. Isso significa que a população ainda deve permanecer em casa, enquanto policiais, por exemplo, seguem arriscando a sua vida para defender a população. Até aí, nenhum problema, desde que eles estivessem devidamente protegidos.

Mas, o Estado e o judiciário insistem em negar os pedidos do Sindicato para que sejam fornecidos os equipamentos necessários, evitando a contaminação e a disseminação do novo coronavírus. Outros pedidos, como regime de plantão e afastamento dos funcionários do grupo de risco também foram refutados em primeira e segunda instância.

“Ao mesmo tempo em que o Estado reconhece que a nossa região está sendo bem afetada, não há uma preocupação com os seus colaboradores e servidores. Temos presenciado apenas uma grande omissão do governo e do judiciário, expondo a categoria e a população”, afirmou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.

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