Não poderia ser diferente ou até mesmo, mais representativo. Comemorar 30 anos de existência em meio a um momento delicado para todo o País significa ter resiliência para superar mais uma dificuldade, ao mesmo tempo em que se busca forças para mudar os rumos da história de uma categoria.
Neste sábado, o Sinpolsan completa três décadas lutando pelos direitos dos Policiais Civis. Foi em 20 de junho de 1990 que o Sindicato deu os primeiros passos. O surgimento para garantir condições de trabalho mais justas e dignas para os profissionais de segurança.
Desde então, não faltaram mobilizações, tentativas de diálogo com o poder público e muita união. E se não bastassem todos os obstáculos impostos ao longos desses mais de 300 meses, a entidade chega à chamada idade da maturidade pronta para impedir que os responsáveis pelo combate à criminalidade sejam vítimas da sua própria essencialidade.
Falta de efetivo, de estrutura, de poder de compra, de valorização e, agora, de respaldo à saúde. Muitas foram e continuam sendo as dificuldades enfrentadas pelos policiais civis que, acostumados a estarem na mira do crime, estão aprendendo a ficar frente a frente a uma pandemia, sem apoio e, muito menos, a chance de ficarem em casa.
Engajamento
O Sinpolsan sempre seguiu à risca a frase “verás que o filho teu não foge a luta”. Trabalhou para honrar o seu compromisso e a sua missão de preservar a integridade física e laboral da categoria.
Na Baixada Santista e Vale do Ribeira ou, se necessário, em Brasília ou na capital paulista, o Sindicato nunca mediu esforços para garantir que a segurança seja mantida entre as prioridades para o desenvolvimento de uma nação.
“Apesar de lidarmos diariamente com o sucateamento do nosso sistema, tivemos muitos avanços ao longo de toda a nossa trajetória. E seguimos prontos para o futuro. Estamos em um ano de transição, cuja expectativa é dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado desde o início. Temos como principal característica a perseverança e a vontade de mudar sem, nunca, se acomodar. Por isso, chegamos aos 30 anos com muita bagagem nas costas e muita força para carregarmos outras conquistas e experiências”, destacou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino, que deixará o cargo no final do ano para se dedicar inteiramente a Feipol Sudeste, onde foi eleito recentemente.
“Mas, antes disso, ainda vamos comemorar essa data emblemática com uma grande festa, que foi adiada pela pandemia, mas será realizada em novembro. Que as próximas décadas tragam mais unidade e menos desvalorização com o Sindicato sempre em ação”, finalizou.