Eles acompanham o avanço da tecnologia e caminham ao lado da inovação. Se reinventam a cada crise e se preparam para atender as constantes transformações do mercado. Alguns vivem à mercê das arbitrariedades do governo e buscam reconhecimento, enquanto outros seguem lutando por um lugar ao sol. Não há dúvidas de que este este 1° de maio é o da resiliência. Não é à toa que o mote das Centrais Sindicais é “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”. Em ano eleitoral, as categorias profissionais vão intensificar a mobilização para acabar com a miséria e o descaso, que aflige a classe trabalhadora. E os Policiais Civis estão juntos nessa manifestação.
“Continuamos desvalorizados, mal remunerados, atuando em ambientes insalubres e precários, sobrecarregados, com jornadas exaustivas, sem qualquer apoio psicológico ou jurídico, sem proteção eficiente e convivendo com equipamentos obsoletos, vencidos e ineficazes. Para completar, passamos pela pandemia na linha de frente sem nenhum respaldo, cuidado ou proteção. Para os Policiais Civis, é mais um dia do trabalhador sem ter o que comemorar”, destacou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.
Apesar desse sucateamento histórico, que inclui ainda baixa remuneração e falta de plano de carreira, a data não pode ser esquecida, sobretudo, as causas, que lhe deram origem, para que o policial comece a se convencer da necessidade de se insurgir contra essa situação, buscando a dignidade e valorização merecidas. É importante ressaltar também a luta necessária em defesa dos aposentados que tiveram parte dos seus proventos confiscados por uma reforma previdenciária cruel e desumana.
O Sinpolsan, nesta data importante, ratifica a sua condição de instrumento de apoio e luta em defesa da categoria e cumprimenta todos os trabalhadores, responsáveis pelo desenvolvimento da nação, em especial os servidores policiais do Estado de São Paulo.
