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Delegacia Eletrônica passa a registrar violência doméstica

O coronavírus, e seu consequente isolamento, trouxe à tona um problema já recorrente antes da pandemia: a violência doméstica. Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Ligue 180, registrou um aumento de quase 9% no número de ligações com denúncias desse tipo contra o público feminino.

Diante desse cenário e para evitar a aglomeração de pessoas nas unidades policiais, a Delegacia Eletrônica (www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br) começou a registrar casos de violência doméstica em São Paulo. O serviço é mais uma ferramenta disponibilizada pelo governo estadual para proteger as mulheres.

O atendimento presencial segue normalmente nas DDMs (Delegacia de Defesa da Mulher) espalhadas pelo Estado. No entanto, agora as vítimas desse tipo de crime têm a opção digital para buscar ajuda e se defender dos agressores.

“Essa nova medida também evita a subnotificação de casos de violência contra a mulher. Afinal, sabemos que a disseminação do COVID-19 pode fazer com que muitas prefiram aguentar caladas ao invés de procurar uma DDM e arriscar a sua saúde. Além disso, elas se sentem menos expostas e envergonhadas”, destacou o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.

Além da violência doméstica, outros casos também podem ser registrados eletronicamente. Roubo, lesão corporal, crimes praticados em outros Estados, desacato, desobediência, constrangimento, dano, vias de fato, violação de domicílio, receptação, furto em residência/comércio e Extorsão (virtual) são outros exemplos.

“A quantidade de ocorrências que podem ser relatadas pela internet mostra que não há motivos para que as pessoas saiam de casa. Faça a sua parte para evitarmos a propagação dessa doença e um colapso no sistema de saúde. Fique em casa”, completou Pino.

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