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Sinpolsan apresenta ao governo reivindicações sobre o Iamspe

O Sinpolsan teve, na tarde desta quinta-feira (14), mais uma chance de entregar à administração estadual as reivindicações dos Policiais Civis em relação ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público (IAMSPE). O presidente do Sindicato, Renato Martins, esteve no Palácio do Bandeirantes, na capital paulista, onde em encontro com o secretário-executivo da Secretaria de Gestão e Governo Digital do Estado de São Paulo, Leonardo Sultani, entregou um documento com os anseios e necessidades dos trabalhadores.

Para Martins, a dotação orçamentária é essencial para ampliação da rede credenciada. Atualmente, em Santos, a maior dificuldade enfrentada pelos policiais civis é a falta de pronto socorros para atender a demanda. “Só nos 9 municípios da Baixada Santista temos 33 mil vidas. Somos 28 cidades até o Vale do Ribeira. Apesar da busca por soluções, as medidas são paliativas. Hoje o servidor enfrenta 90 dias para agendamento de consulta e 180 dias para exames. Muita gente acaba tendo que vir para São Paulo – para o hospital do servidor – e com isso, no caso da Polícia, Civil que já tem um déficit de 15 mil agentes, um funcionário que precisa se ausentar do trabalho para ir à São Paulo, acaba trazendo prejuízo inclusive para o trabalho da delegacia”, destacou.

O presidente aproveitou a oportunidade para também fazer um apelo sobre a Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Civil (DEJEC). Ele explicou que a Polícia Militar tem o Dejem aplicado nos 365 dias do ano, já na Polícia Civil não acontece o mesmo. “Seria necessário nesse momento de transição, até recompor os quadros, que o Estado se sensibilizasse e aplicasse o Dejec para preencher os plantões. No litoral só é aplicado na Operação Verão e hoje temos delegacias com dois ou três funcionários só”.

Presente no encontro, o deputado estadual Reis (PT) falou sobre a importância dessas reuniões com secretários para garantir a sanção de projetos e o andamento de ações voltadas aos servidores públicos. O PLC 61, de autoria do parlamentar, também foi pauta da audiência. O texto garante que, ao se aposentar, o Policial Civil tenha seus rendimentos fixados com base na classe em que ele estiver no momento da sua aposentadoria.

“O PLC apenas corrige uma injustiça e não vai alterar o salário do policial, pois já está previsto ele se aposentar com aquele salário”, ressaltou. Em seguida, o secretário Sultani mostrou apoio às lideranças e garantiu “é preciso uma política pública adequada, diálogo e trabalho conjunto. Um projeto para ser realizado precisa de diagnóstico e aqui está o diagnóstico”.

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