Todos precisam trabalhar, mas ninguém deve perder a vida ou comprometer a saúde, devido às atividades laborais. Essa é a premissa do Abril Verde, criado para sensibilizar a população e chamar atenção para estatísticas preocupantes ligadas à doenças adquiridas no ambiente profissional. O objetivo é convidar todos para refletir sobre um tema antigo, porém ainda muito atual e impactante para a sociedade.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre mais de 200 países, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking das nações que mais registram mortes durante atividades laborais. A Previdência Social registra por ano cerca de 700 mil casos de acidentes e, segundo dados do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, o país chega a contabilizar uma morte por acidente em serviço a cada três horas e 40 minutos. Entre 2014 e 2018, foram registrados no país 1,8 milhão de afastamentos por acidente de trabalho e 6,2 mil mortes.
E Abril foi escolhido por ter duas datas relevantes, 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS); e 28 de abril, criado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória das vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. No Brasil, a Lei nº 11.121/2005 estabeleceu o mesmo dia como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
“Estamos atentos às principais campanhas que envolvem saúde e segurança, pois temos essas questões como prioridade no nosso Sindicato. Infelizmente, ainda é um assunto relegado por algumas empresas, por isso a necessidade de dedicar um mês ao tema, alertando sobre um cenário que ainda precisa de muita atenção”, destacou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.
