E aos poucos o Sinpolsan cumpre com a sua missão de mudar os rumos da história da Polícia Civil, que, há anos, tem sido baseada no descaso e no sucateamento. Após conquistar a reforma do Palácio da Polícia, o Sindicato garantiu mais uma vitória para a categoria: a substituição dos coletes balísticos vencidos.
A distribuição, no próximo dia 29, de 2.516 equipamentos nos tamanhos G e GG, nada mais é do que o resultado da luta da entidade, que chegou a ingressar com uma ação judicial denunciando a vulnerabilidade dos trabalhadores. Em Santos, por exemplo, cerca de 95% dos agentes portava coletes fora do prazo de validade.
Assim como em outras batalhas, o Estado tentou, após o acionamento judicial, esconder fatos ou justificar os erros cometidos. No entanto, mais uma vez ficou claro que o Sinpolsan está atento aos problemas enfrentados pela categoria. Ao contrário do governo tucano, o Sindicato não busca ser aplaudido em um palanque mas, sim, mostrar a verdade, enfatizando, sempre que “contra fatos não há argumentos”.
“A própria normatização do Exército Brasileiro afirma que coletes vencidos devem ser recolhidos e destruídos, pois se tornam imprestáveis. Se não bastasse o armamento obsoleto, ainda querem os policiais sem a proteção básica necessária. Essa é mais uma conquista histórica de outras que estão por vir”, destacou o presidente do Sinpolsan, Renato Martins.
O presidente da Feipol Sudeste, Marcio Pino, que deu início às mobilizações sobre o tema, demonstra satisfação pelo desfecho, sobretudo, pela importância para a categoria. “Não são apenas coletes, mas equipamentos responsáveis por preservar a vida dos policiais”, disse.
